Bombardeios israelenses na Faixa de Gaza deixam mais de 30 mortos
Pelo menos 33 pessoas, incluindo 12 guardas que protegiam caminhões de ajuda humanitária, morreram nesta quinta-feira (12) em ataques israelenses na Faixa de Gaza, informou a Defesa Civil do território palestino.
Os sete guardas de segurança morreram em um ataque em Rafah e outros cinco em outro ataque em Khan Yunis, duas cidades no sul do território palestino, disse à AFP o porta-voz da Defesa Civil de Gaza, Mahmud Basal.
"Os caminhões que transportavam farinha estavam indo para os armazéns da UNRWA", a Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos.
Várias testemunhas disseram que alguns moradores saquearam a farinha do comboio após os bombardeios.
O exército israelense afirmou em um comunicado que realizou "ataques precisos contra terroristas armados do Hamas" no sul de Gaza para "garantir a entrega segura de ajuda humanitária aos civis".
Ainda na madrugada desta quinta-feira, a aviação israelense bombardeou duas casas perto do campo de refugiados de Nuseirat, no centro da Faixa de Gaza, e na Cidade de Gaza, disse Basal.
"Quinze mortos, incluindo pelo menos seis crianças e mais de 17 feridos, foram encontrados como resultado do bombardeio israelense" de um edifício que abrigava pessoas deslocadas perto de Nuseirat, afirmou.
Os bombardeios ocorreram poucas horas depois de a Assembleia Geral da ONU, em Nova York, ter pedido um cessar-fogo imediato e incondicional na Faixa de Gaza, um apelo simbólico rejeitado por Israel e Estados Unidos, mas considerado "crucial" pela UNRWA.
M. Tschebyachkinchoy--BTZ