Japão coloca seus militares em alerta por temor de mísseis norte-coreanos
O Japão pediu a suas forças militares neste sábado (22) que estejam prontas para derrubar um míssil balístico norte-coreano, depois que Pyongyang autorizou nesta semana lançar seu primeiro satélite espião militar.
Colocar o satélite em órbita requer o uso de um projétil de longo alcance. Mas a Coreia do Norte está proibida de lançá-lo porque as Nações Unidas consideram tais exercícios como testes de tecnologia de mísseis balísticos.
O ministro da Defesa do Japão, Yasukazu Hamada, disse neste sábado que existe uma "possibilidade de ordenar medidas destrutivas contra mísseis balísticos e outros", de acordo com um comunicado do ministério.
Hamada instou as tropas a "implementarem as medidas necessárias para limitar os danos em caso de queda de um míssil balístico".
O ministro ordenou que as forças do país se preparem para o envio de destróiers equipados com interceptadores de mísseis SM-3, bem como unidades militares na província de Okinawa, no sul, que podem operar mísseis Patriot PAC-3.
Os ministros das Relações Exteriores do G7, o grupo das sete economias mais avançadas, pediram na terça-feira à Coreia do Norte que "se abstenha" de novos lançamentos de mísseis ou testes nucleares.
O pedido do G7 (Japão, Estados Unidos, Canadá, Alemanha, França, Itália e Reino Unido) segue a intensificação do programa de armas de Pyongyang, que lançou neste mês seu primeiro míssil balístico de combustível sólido, um grande avanço para o exército norte-coreano.
O. Joergensen--BTZ