Dior invoca deusas do Olimpo em Paris
A Dior invocou nesta segunda-feira (24) as deusas do Olimpo, no primeiro dia da semana de alta-costura de Paris, com túnicas brancas acinturadas de extrema simplicidade e sandálias rasteiras amarradas até o joelho.
A um mês da abertura dos Jogos Olímpicos, a diretora criativa Maria Grazia Chiuri deu um leve toque esportivo à coleção da marca, mantendo a elegância e harmonia entre as cores.
Os tons chamativos foram uma contribuição da artista e militante Faith Ringgold, que morreu em abril. Suas obras icônicas com mulheres que jogam tênis, nadam ou dançam foram incorporadas ao cenário do desfile, que aconteceu nos jardins do Museu Rodin.
Para dar o efeito de estátua clássica, a estilista explicou que trabalhou a prega na altura dos ombros. A coleção outono/inverno 2024-2025 também apresentou muitas costas nuas, que revelavam tops prateados, como se a modelo estivesse saindo da piscina, com o cabelo molhado e penteado para trás.
Vestidos pretos de festa e bodies também ganharam espaço na passarela da Dior.
Antes da marca, a Schiaparelli abriu a sequência de desfiles com vestidos de veludo preto, crepe vermelho e silhuetas cinematográficas. Alguns vestidos eram totalmente ajustados ao corpo ou tinham decotes profundos.
A holandesa Iris Van Herpen, por sua vez, trocou o desfile em passarela por uma instalação, com vestidos que se assemelhavam a obras de arte. As modelos pareciam penduradas em molduras, como se fossem quadros, e realizavam movimentos graciosos de dança.
D. O'Sullivan--BTZ